quarta-feira, 24 de abril de 2013

CALENDÁRIO DA GESTÃO 1973 à 1976






Este calendário como percebemos nas imagens é de 1977, são esses mesmos calendários que são distribuídos no final do ano, por comerciantes, empresários, instituições, vereadores, prefeitos etc...
Destacar aqui a forma adotada pois, além de calendários eram acopladas matérias divulgando as ações no município, na época ainda GURJÃO e  SANTO ANDRÉ eram uma só cidade,bem como formava um só colégio eleitoral. As imagens trazem também pavimentações e,a  inauguração elétrica  no Distrito de  SANTO ANDRÉ. Do ponto de vista histórico as imagens, ou o calendário posto é de suma relevância para os cidadãos de ambas as cidades e, principalmente para as novas gerações, uma vez que,nos mostram e fazem-nos recordar de fatos marcantes, ou seja,  RETALHOS HISTÓRICOS.


FONTE:  Agradecimentos ao meu caro amigo  ALEX EMILIANO DE SOUZA

segunda-feira, 1 de abril de 2013

CEMITÉRIO AO LADO DA IGREJA MATRIZ



Esta são imagens da igreja matriz de Gurjão, observamos que ao lado existia um cemitério.



No século XIX eram muitos os problemas graves e urgentes enfrentados pelas cidades. O aspecto sanitário era um deles, como a precariedade dos hospitais, a não existência de cemitérios, os enterros, as prisões, etc.

As sepulturas, além do mais, estragavam muito as igrejas, sobretudo em tempos de surtos epidêmicos, quando se acendiam fogueiras dentro delas. Destruíam os pisos, os retábulos, as talhas de madeira, as pinturas dos tetos e as imagens.
A questão do mau cheiro, além do incômodo que causava, era, levada muito mais a sério, era uma questão comprometedora e assustadora, pois até o século XIX a própria medicina considerava que a principal fonte de contágio de doenças ocorria através do ar, o qual disseminava as emanações provenientes do solo e da água por toda parte. Essas emanações, esses cheiros, eram chamados de miasmas, era a teoria da origem miasmática das doenças epidêmicas, que era universalmente reconhecida e aceita por todos os médicos. O ar era assim, o principal propagador das doenças. O mau cheiro era assim, uma terrível ameaça.A construção de cemitérios públicos no século XIX era inovação urbana recente. Consequência do surgimento da cidade industrial, que acelerou a urbanização de forma descontrolada. Repentinamente os gestores da higiene e da salubridade públicas tiveram que medicalizar as cidades e promover a remodelação do espaço urbano.

Vale a pena lembrar que a palavra cemitério, em sua origem latina, designava a parte exterior da igreja, isto é, o adro ou atrium, que é a área externa na frente da igreja. Primitivamente, o próprio conceito de igreja era também muito mais abrangente e igreja significava não só seu interior mas, todos os espaços ao redor. Pouco a pouco esse conceito de igreja-cemitério como coisa única, foi se modificando e na segunda metade do século XIX esses dois conceitos já significavam construções diferentes.
O surgimento dos cemitérios foi consequência direta da insalubridade das cidades: "a individualização do cadáver, do caixão e do túmulo aparece no final do século XIII, não por razões religiosas de respeito ao cadáver, mas por razões político sanitárias de respeito aos vivos. Para que os vivos estejam ao abrigo da influência nefasta dos mortos... Não era uma idéia cristã, mas médica, política".